Depois de rodar, praticamente, todos os países dos Balkans, decidi dar um pulo em Skopje (Escópia, em Português), a capital da Macedônia do Norte.
Para muitos, o local é conhecido como uma cidade Kitsch (o que significa “extravagante”, exagerada, feia, de gosto duvidoso).
De fato, é bem por aí, mesmo.
Estátuas que não fazem o menor sentido, projetos arquitetônicos ultra fora de contexto, pontes e tantas coisas criadas em um projeto MULTI MILIONÁRIO criado há alguns anos, com o intuito de fazer da cidade uma CAPITAL MODERNA
RISOS






Essa não é a única curiosidade que faz da cidade um destino interessante. A história aqui também é bastante intensa e, em partes controversa. Do nome “Macedônia do Norte”, até o Imperador Alexandre, O Grande, tudo aqui traz um quê de disputas e geram mitos e lendas que atravessam gerações.
NATUREZA AO REDOR
Apesar das tretas (que acompanham a região por séculos), achei bem interessante o landscape da cidade. As montanhas dão um ar confortável, o pequeno rio que passa no meio da cidade também.
Por ser uma cidade pequena (para os padrões Brasil), é comum ver as pessoas curtindo as praças, o calçadão na beira do rio, parques, etc.
MISTURA CULTURA, ETNICA E RELIGIOSA
Skopje talvez seja a cidade dos Balkans mais misturada. Por aqui, cristãos, muçulmanos, árabes, albaneses, etc convivem em harmonia.
Diferente dos países vizinhos – que costumam ter sua grande maioria OU muçulmano OU Ortodoxo OU Católico (apostólico romano), por aqui, tem um pouco de tudo.




*Eu fiquei no bairro muçulmano, cercado de mesquitas, lojinhas, restaurantes (com comidas maravilhosas), e até um pequeno Bazaar, ao melhor estilo turco.
O QUE MAIS?
Tem algumas atrações para conferir, como um Museus, a Fortaleza – que está em ruínas, mas tem partes preservadas para ver a cidade de cima -, um Arco do Triunfo, igual ao de Paris, mas em homenagem a Alexandra, O Grande (hehehehe controverso) e centenas de obras de mau gosto espalhadas por todos os lados (ninguem passa imune a elas).
Dá para curtir e praticar atividades ao ar livre no parque central e bater perna por ai.
O centro reserva a maior parte das atrações e os arredores têm uma imagem diferente (menos desenvolvida, por exemplo, já que estamos falando de um dos países mais pobres da Europa).
IMPORTANTE
mesmo sendo, economicamente pobre, o país é seguro. SEGURO, SIM! Eu fui sozinha (2x), conheci mulheres que viajam sozinhas e outras que vivem ali e foi meio que unanime o fator segurança.
Ou seja, a gente lê muita coisa por aí, mas nem sempre situação econômica significa perigo- como neste caso 🙂




RECOMENDO
Feijão ao forno – um dos pratos típicos da região, que acredito ser “prata da casa macedônia”(ou melhor, herança otomana que ficou forte aqui). É UMA DELICIA DE COMER CHORANDO!
Também a cerveja local Skopsko – que não vai ser a melhor cerveja do mundo, porém, muito melhor do que a mainstream brasileira (e ajudar a economia local é uma das minhas premissas de viagem)
🙂


PLUS
- Eu não canso de repetir que os locais são incríveis! Como em todos os países em torno, a galera da Macedônia é querida! Amáveis, atenciosos, prestativos e hospitaleiros. Fiz boas amizades aqui, para ser sincera.
- Os preços são atratitivos, uma vez que nossa moeda (ainda) tem um valor de conversão aqui. MAs, lembre-se que estamos falando de pessoas que vivem com pouco, então não seja deselegante de dizer “nossa, que demais, isso aqui é barato”, porque para eles não é hehehe
- Eu fiquei no Mickitos Hostel – o que era para ser uma estadia de 3 dias, virou 1 mês. Eles me ajudaram com tudo e mais um pouco, facilitaram pagamento, negociaram, etc. Recomendo – eles têm quartos privados, beeem legais (tipo mini ap), compartilhados, etc. Super limpos e bem localizados. Embaixo do hostel, eles têm um bar também – com drinks, coqueteis, não-alcóolicos bem bons (e eles fazem café da manhã, se quiser).
- O Burek da cidade é ótimo (mas o melhor que provei aqui foi recomendação dos meninos do Hostel, pergunte a eles) 🙂
AGORA, ASSIM…
Você já leu os highlights da cidade, ne?! Agora quero que você tenha uma visão geral das montanhas, atrações, espaços, vibe, etc. Clique no vídeo aqui abaixo e confira.
*Eram tempos de pandemia, por isso, algumas coisas tinham restrições.