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Antes tarde do que nunca, aqui estou.
Depois de meses em extremo cansaço físico e mental – que descobri ser por conta de Vitamina D – resolvi atualizar esse blog que tantas lembranças carrega.
Quem me segue nos outros canais já deve ter visto o vídeo que virá a seguir, mas , por aqui, eu posso descrever um pouco os sentimentos e as sensações.
Quando o outono chegou eu completava 9 meses aqui em Belgrado – entre idas e vindas, como todos sabem.
Foi uma sensação diferente, uma vez que nos últimos anos eu não me demorava mais do que 2 meses em um lugar. Acho que, sem querer, Belgrado me escolheu, me acolheu e me deixou com os pés no chão.
Sempre fico me questionando como seria “se eu tivesse em outro lugar quando o Corona fechou as fronteiras” e em nenhum deles eu poderia ser tão bem tratada ou “sortuda” – como tenho sido por aqui.
Mas, ao mesmo tempo em que tive essa sensação de lar doce lar, também vieram as incertezas como “até quando vou conseguir ficar, vou ter trabalho o suficiente pra me manter, quais países vão me aceitar daqui pra frente, etc etc etc”.
E nem tudo são flores, amigos.
Por exemplo: eu passo a maior parte do meu tempo SOZINHA – por que? porque estamos vivendo uma pandemia. Não tenho a liberdade (ou pelo menos sigo as regras da OMS) de me aglomerar, de cair na night, de viver uma “vida normal” – até porque se eu precisar de alguma assistência médica, eu não tenho direito a nada e não é justo jogar esse B.O para o Estado que me deu abrigo.
Cada vez que vou encontrar meus amigos tenho que calcular muito bem a rota – se dá para sentar lá fora, se tem muita gente perto, escolher o banco do parque mais vazio para sentar e assim vai. Talvez é o que o mundo todo devesse fazer para isso passar logo. Mas, enfim meu povo… Eu não posso reclamar. Meus laços são fortes por aqui, minha persona é bem quista e eu me sinto completamente tranquila.
Por isso, relembrando todas as nuances que vieram com o coronavírus em 2020, aqui vai um compilado de imagens que refletem os picos da pandemia – desde momentos de pura liberdade até esse novo normal.
OBS: apesar do meu celular ser ruim, nada de compara a uma luz de outono. 🙂 Vidimo se